quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Modelo de bebedouro

Recursos hídricos, devemos preservá-los. Sem recursos hídricos em abundância os animais terão um crescimento retardado. A água possui poucos nutrientes, porém é um requisito fundamental.

No post anterior, coloquei as fotos de um projeto de alimentação dos bebedouros utilizando uma caixa de descarga convencional.

Porém um outro tipo de bebedouro muito bom é o bebedouro tipo de pressão.

Vejam nesse link um método de fabricação de bebedouros de pressão utilizando garrafas pet.

Até mais!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Abastecimento de água!

Olá pessoal, o blog andou meio parado, porque estive muito ocupado esses dias, um dos motivos foi uma proposta de abastecimento mais prático para galinheiros. A finalidade é também garantir água limpa e de fácil obtenção.

Vejam as fotos iniciais:






sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dicas de criação da Avifran!

Para que no abate a carne seja mais macia o sistema de confinamento é o
recomendado. O método semi-confinado que, divide o tempo das caipiras
dentro e fora dos galpões, oferece maior textura e sabor não só a carne, como
também, aos ovos. Já no extensivo, as coloniais podem se alimentar somente 
de milho e outros nutrientes, contudo, não obterão um resultado tão promissor. 
“A ave pode ser criada só com milho e alimentos verdes, mas a produtividade 
dela, em termos de ovos, diminui. É sempre bom dar um pouco de ração”, diz 
a proprietária do Sítio da Família. Embora o milho atue diretamente na gema 
tornando-a mais nutritiva e a alimentação verde auxilie no sistema digestivo 
das caipiras, a ração comercial é indicada para que esta ave tenha um melhor desenvolvimento.As caipiras, por dividirem o mesmo campo, cruzam entre 
si e, portanto, não possuem um padrão definido. Algumas têm crista de 
serra enquanto outras, crista de rosa. As canelas e as pernas podem ser 
curtas ou longas. O porte geralmente é médio e o colorido das penas reflete o 
tupi guarani de suas origens. Segundo o criador de caipiras e aves de raça 
pura do Recanto Santa Clara, em SP, Sandro Henrique, a melhor fase de 
produção é na primavera. “Elas produzem mais. Botam praticamente todos os 
dias”, diz ele. De acordo com o criador, o ciclo de mudança de pena e 
recomposição da caipira acontece após a primavera. “É após a primavera 
que as caipiras entram novamente no auge da postura. Isso acontece porque 
na primavera produzem muito e perdem muitas proteínas, cálcio e sais 
minerais”, conta. Segundo ele, a postura de uma caipira é de 180 ovos/ ano e 
inicia-se, normalmente, em 8 meses indo até 5 ou 6 anos.

Veja abaixo, algumas dicas e cuidados que você deve ter com a sua criação. O material abaixo foi elaborado pela Avifran, portanto, os direitos autorais pertencem à mesma.

 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Agricultor melhora renda e qualidade de vida com unidade de produção integrada


Verena Santana

O agricultor Edgar Rodrigues comemora o crescimento da produtividade da horta

“Antes tinha que trabalhar pra fora como pedreiro pra ajudar a família, e hoje só trabalho aqui, conseguindo uma renda mensal de R$700”. É o que conta o agricultor familiar de Jiquiriçá, Edgar Rodrigues, sobre a implantação do sistema de Produção Agroecológica, Integrada e Sustentável (Pais) em sua horta. Produtor do Vale do Jiquiriçá há mais de 20 anos, Edgar teve a unidade de produção implantada a partir do convênio entre Sebrae e Governo do Estado em 2012. Segundo ele, a sensação é de ter nascido de novo, pois antes não sabia trabalhar e muito menos o que era produto orgânico.

O Pais é uma metodologia que não usa produtos tóxicos e se preocupa em preservar o meio ambiente, integrando técnicas simples e já conhecidas por muitas comunidades rurais. Seu modelo se baseia numa horta circular com um galinheiro ao centro e irrigação por gotejamento, sendo uma alternativa de trabalho, renda e melhoria da qualidade de vida para a agricultura familiar. De março a outubro deste ano, 33 unidades do Pais foram implantadas no Vale do Jiquiriçá, contemplando agricultores dos municípios de Mutuípe, Amargosa, Jiquiriçá, Laje e Ubaíra.

Segundo o consultor do Sebrae em Agronegócios e responsável pela implantação, Joéliton Alves, todos os agricultores passaram por uma capacitação de 40 horas em Amargosa, aprendendo toda parte de marcação, levantamento de canteiro, construção do galinheiro, tanto na teoria quanto na prática, já que montaram uma unidade-modelo juntos. Em seguida, o consultor validou a área que cada um escolheu para construir e fez diagnóstico de renda para, no final do convênio, fazer outra avaliação e comparar os resultados.

“O governo entrou com todo o material (mangueira, filtro, caixa d’água etc.), e o Sebrae contribuiu com a metodologia de implantação e orientação durante todo o convênio. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) foi quem executou e as prefeituras contribuíram com alguns materiais e assistência técnica”, ressalta Joéliton.

Edgar revela que usava adubo químico e levava pra vender na feira, pois faltava conhecimento e ajuda. Hoje, ele conta que as pessoas, ao saberem que vende produtos orgânicos, compram direto da sua horta. “Apesar de ainda estar investindo, posso dizer que já melhorou a renda da minha família em 50%, sendo que ainda tenho metade da área da horta para plantar. Além disso, o Pais ajuda a gente a ter uma alimentação mais saudável”, explica o agricultor.

O gestor do Sebrae, Raul Magno diz que cerca de 150 pessoas estão sendo beneficiadas diretamente pelo programa, servindo de exemplo para outros moradores do entorno das unidades já estabelecidas. “Essa mudança no comportamento da população está possibilitando o estabelecimento de novas unidades e a ampliação das já instaladas”, ressalta o gestor.

A agricultora familiar Ivonete Barreto também integra o grupo contemplado com as unidades do Pais no município de Jiquiriçá. Há dez anos trabalhando nesse ramo, ela revela que a partir do sistema, é perceptível a possibilidade de ter uma vida melhor. “Melhorar nossa condição, ajudar nossos filhos na escola e até poder levar eles a uma faculdade. Além disso, nossa qualidade de vida mudou e só em saber que estamos colhendo produtos sem nenhum produto químico, já é tudo de bom pra nossa saúde”, conta Ivonete.

O consultor informa que a partir do diagnóstico feito no início do convênio e nesta fase final, já é possível identificar diferenças na renda familiar e na satisfação do produtor. “Agora, com a supervisão da Sedes e a contrapartida das prefeituras municipais, os agricultores terão mais um ano de assistência técnica. E, embora o Sebrae não esteja mais na incumbência do convênio a partir de novembro, faremos uma espécie de encerramento, realizando uma feira de orgânicos em cada município, para que eles possam comercializar seus produtos buscando o cliente da feira livre”, finaliza o consultor.

Agência Sebrae de Notícias Bahia
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Produtos orgânicos serão identificados com selo brasileiro oficial

Aviários devem aumentar em 50% no Cariri com programa do Sebrae



Com as ações do programa Territórios da Cidadania
no Cariri paraibano, o número de aviários no local
pode crescer até 50% em um ano. O maior produtor
do Estado é a região da Borborema, mas o Cariri vem
logo em seguida com alguns benefícios para a agricultura
familiar em cinco municípios. No Nordeste, a Paraíba é
o maior produtor de frango de corte e postura originado
na agricultura familiar, segundo dados da Emater.
Os trabalhadores do campo começaram a ter consultorias
para a avicultura alternativa se consolidar ainda mais no Cariri,
através do trabalho de desenvolvimento sustentável realizado
pelo Sebrae Paraíba. De acordo com a gestora do programa
Território da Cidadania do Sebrae em Monteiro, Maria Madalena
Andrade, o Cariri contribuiu para os trabalhos saírem na frente
porque já havia galpões ou aviários na região desde 2009.
“Temos 40 aviários nos municípios da Prata, Zabelê, Sumé e
Monteiro, com capacidade de produção de até 12 mil aves por
ciclo reprodutivo”, explicou Madalena. Somente com duas cidades
realizando os cursos da área, mais de 10 aviários já surgiram
este ano. Para lidar com a avicultura no Estado, consultorias de
abordagens do mercado privado ao incentivo governamental foram
aplicadas nessas capacitações.
Cerca de 105 mil aves do sistema alternativo e 15 milhões do
industrial são produzidas na Paraíba anualmente. Apesar de números
expressivos, as dificuldades do segmento ainda são grandes. De
acordo com a gestora do projeto de Avicultura Alternativa do Sebrae
Paraíba, Andréa Xavier, a Paraíba conta com 26 associações, oito
grupos em formação e uma cooperativa que atuam na área. Para
ela, um dos principais desafios do setor é o mercado.

Mesmo com essa dificuldade de mercado, a avicultura alternativa é
uma atividade que se desenvolve bem no semiárido. Conforme
Madalena, o trabalho requer pouco investimento inicial. “Os níveis de
tecnologia são acessíveis. Na verdade, a agricultura familiar exige pouco
espaço físico e uma demanda controlada de água”, ressaltou.
Cursos – Os cursos básicos nesta atividade já foram oferecidos nas cidades
de Ouro Velho e São Sebastião do Umbuzeiro no Cariri. Como ação do
Territórios da Cidadania ainda há a formação do Agente de Desenvolvimento
(AD), que aconteceu no município do Congo, no início de julho.
Segundo o programa, 22 pessoas se tornarão ADs para multiplicarem
esses conhecimentos de empreendedorismo nas suas respectivas cidades.
Prata, Amparo, Monteiro, São José dos Cordeiros, Sumé, Serra Branca,
Congo, Camalaú, São João do Tigre, Zabelê, Coxixola, Livramento e
Assunção são as cidades contempladas.
A função do AD faz parte da Lei Complementar 128, artigo 85A, que versa
sobre a “articulação das ações públicas para a promoção do desenvolvimento
local e territorial, mediante ações locais ou comunitárias, individuais ou coletivas”.
Por Agência Sebrae de Notícias

domingo, 17 de novembro de 2013

Boa idéia: Bacia de Evapotranspiração

A Bacia de Evapotranspiração, conhecida popularmente como “fossa de bananeiras”, é um sistema fechado de tratamento de água negra, aquela usada na descarga de sanitários convencionais. Este sistema não gera nenhum efluente e evita a poluição do solo, das águas superficiais e do lençol freático. Nele os resíduos humanos são transformados em nutrientes para plantas e a água só sai por evaporação, portanto completamente limpa. 
Figura 1
Divulgado pela Rede Permear, principalmente em Santa Catarina, esse sistema tem algumas características de construção e desenvolvimento diferentes da Fossa Bio-Séptica ou Canteiro Bio-Séptico, mais usado na região central do Brasil. Mas ambos tem a mesma origem na permacultura e compartilham os mesmos princípios de funcionamento.
Figura 2

FUNCIONAMENTO E PRINCÍPIOS
Um pré-requisito para o uso da BET é a separação da água servida na casa, em cinza e negra. Apenas a água negra, a que sai dos sanitários, deve ir para a BET. A água cinza, aquela que sai da máquina de lavar, pias e chuveiros, deve ir para outro sistema de tratamento como um círculo de bananeiras que também está no projeto que disponibilizo no final deste artigo.
  1. Fermentação
    A água negra é decomposta pelo processo de fermentação (digestão anaeróbia) realizado pelas bactérias na câmara bio-séptica de pneus e nos espaços criados entre as pedras e tijolos colocados ao lado da câmara.
  2. Segurança
    Os patógenos são enclausurados no sistema, porque não há como garantir sua eliminação completa. Isto é realizado graças ao fato da bacia ser fechada, sem saídas. A bacia necessita ter espaços livres para o volume total de água e resíduos humanos recebidos durante um dia. A bacia deve ser construída com uma técnica que evite as infiltrações e vazamentos.
  3. Percolação
    Como a água está presa na bacia ela percola de baixo para cima e com isso, depois de separada dos resíduos humanos, vai passando pelas camadas de brita, areia e solo, chegando até as raízes das plantas, 99% limpas.
  4. Evapotranspiração
    Na minha maneira de ver, este é o principal princípio da BET, pois graças a ele é possível o tratamento final da água, que só sai do sistema em forma de vapor, sem nenhum contaminante. A evapotranspiração é realizada pelas plantas, principalmente as de folhas largas como as bananeiras, mamoeiros, caetés, taioba, etc. que, além disso, consomem os nutrientes em seu processo de crescimento, permitindo que a bacia nunca encha.
  5. Manejo
    Primeiro (obrigatório), a cobertura vegetal morta deve ser sempre completada com as próprias folhas que caem das plantas e os caules das bananeiras depois de colhidos os frutos. E se necessário, deve ser complementada com as aparas de podas de gramas e outras plantas do jardim, para que a chuva não entre na bacia.
    Segundo (opcional), de tempos em tempos deve-se observar os dutos de inspeção e coletar amostras de água para exames. E observar a caixa de extravase, para ver se o dimensionamento foi correto. Essa caixa só deve existir se for exigido em áreas urbanas pela prefeitura para a ligação do sistema com o canal pluvial ou de esgoto.
CONSTRUÇÃO PASSO-A-PASSO
  1. Orientação em relação ao sol
    Como a evapotranspiração depende em grande parte da incidência do sol, a bacia deve ser orientada para a face norte (no hemisfério sul) e sem obstáculos como árvores altas próximos à bacia, tanto para não fazer sombra como para permitir a ventilação.
  2. Dimensionamento
    Pela prática, observou-se que 2 metros cúbicos de bacia para cada morador é o suficiente para que o sistema funcione sem extravasamentos. A forma de dimensionamento da bacia é: largura de 2m e profundidade de 1m. O comprimento é igual ao número de moradores usuais da casa. Para uma casa com cinco moradores, a dimensão fica assim: (LxPxC) 2x1x5 = 10 m3.
    Figura 3
  3. Bacia
    Pode-se construir a bacia de diversas maneiras, mas visando a economia sem descuidar da segurança, o método mais indicado de construção das paredes e do fundo é o ferrocimento, como se pode observar na fotos abaixo. As paredes ficam mais leves, levando menos materiais. O ferrocimento é uma técnica de construção com grade de ferro e tela de “viveiro” coberta com argamassa. A argamassa da parede deve ser de duas (2) partes de areia (lavada média) por uma (1) parte cimento e argamassa do piso deve ser de duas (3) partes de areia (lavada) por uma (1) parte cimento. Pode-se usar uma camada de concreto sob (embaixo) o piso caso o solo não seja muito firme.
  4. Câmara anaeróbia
    Depois de pronta a bacia e assegurada sua impermeabilidade, mantendo-a úmida por três dias, vem a construção da câmara que é super facilitada com o uso de pneus usados e o entulho da obra. Como mostra a foto abaixo, a câmara é composta do duto de pneus e de tijolos (bem queimados) inteiros alinhados ou cacos de tijolos, telhas e pedras, colocados até a altura dos pneus. Isto cria um ambiente com espaço livre para a água e beneficia a proliferação de bactérias que quebrarão os sólidos em moléculas de micronutrientes.
  5. Dutos de inspeção
    Neste ponto pode-se iniciar a fixação dos 3 dutos de 50mm de diâmetro, conforme os desenhos acima, para a inspeção e coletas de amostras de água.
  6. Camadas de materiais
    Como a altura dos pneus é de cerca de 55cm, que juntamente com a colmeia de tijolos de cada lado vão formar a primeira camada (mais baixa) de preenchimento da bacia (câmara), irão restar ainda 45 cm em média para completar a altura da BET e mais 4 camadas de materiais. A segunda camada é a de brita (+/- 10 cm). Nesse ponto eu tenho usado uma manta de Bidim para evitar que a areia desça e feche os espaços da brita. A terceira é a da areia (+/- 10 cm). E a quarta é a do solo (+/- 25 cm) que vai até o limite superior da bacia. Procure usar um solo rico em matéria orgânica e mais arenoso do que argiloso. A última camada é a palha que fica acima do nível da BET.
  7. Proteção
    Como a bacia não tem tampa, para evitar o alagamento pela chuva, ela deve ser coberta com palhas. Todas as folhas que caem das plantas e as aparas de gramas e podas, são colocadas sobre a bacia para formar um colchão por onde a água da chuva escorre para fora do sistema. E para evitar a entrada da água que escorre pelo solo, é colocada uma fiada de tijolos ou blocos de concreto, ao redor da bacia para que ela fique mais alta que o nível do terreno.
  8. Plantio
    Por último, deve-se plantar espécies de folhas largas como mamoeiro (4), bananeiras (2), taiobas, caetés, etc. As bananeiras podem ser plantadas de diversas maneiras. Mas eu prefiro usar o rizoma inteiro ou uma cunha (parte de um rizoma) com uma gema vizível. Após fazer os buracos (no mínimo 30x30x30 cm) deve-se enchê-las com bastante matéria orgânica (palhas, folhas, etc.) misturada com terra. O rizoma deve ficar há uns 10 cm, em média, abaixo do nível do solo. Quando plantada a partir de rebentos (mudas), posicione-os inclinados para fora, isso facilitará a colheita e o manejo das bananeiras.
ÁLBUM DE FOTOS


Acrescentarei as fotos da BET de minha casa assim que tiver completa. USO EM ÁREA URBANA
Na região sul do Brasil tem diversas BETs em áreas rurais em funcionamento. Não há nenhum impedimento legal para sua instalação. Mas nas cidades, normalmente, tem uma legislação rígida normalizando os sistemas de tratamento residenciais e que impedem o uso desses sistemas. 
Em Criciúma, tivemos a primeira implantação de uma BET em área urbana legalizada e aceita pela prefeitura, que poderá incentivar o seu uso para diminuir a demanda por ETEs públicas. Neste momento a cidade está implantando a primeira ETE na cidade para o tratamento do esgoto. E que sabemos não resolverá o problema totalmente e nem por muito tempo. Logo deverá ser ampliada ou duplicada. Até porque todas as águas servidas são misturadas e contaminadas, aumentando o problema para as ETEs. E ainda tem um custo de manutenção que deverá ser repassados aos usuários. A BET tem custo ZERO de manutenção. O tratamento é biológico, sem materiais químicos.
Para auxiliar os interessados, disponibilizo abaixo o RAP (Relatório Ambiental Prévio) que fiz para solicitar a licença de implantação do sistema completo (Bacia de Evapotranspiração e Círculo de Bananeiras). Como esses sistemas ainda são desconhecidos da maioria, o RAP cumpre a missão de explicá-lo tecnicamente aos responsáveis pela área sanitária da cidade. Alerto que não é uma missão fácil, precisa-se de paciência e dedicação para que o sistema seja compreendido e liberado para construção. Os técnicos tem suas razões legais para questionar o projeto e normalmente exigem que o sistema tenha uma saída para o canal pluvial ou de esgoto da prefeitura. O projeto sanitário (abaixo) deve ir como anexo do RAP e mostra como isso pode ser feito sem prejudicar o sistema e ainda serve de ponto de observação de extravase da água.

Arquivos PDF do projeto e do relatório (RAP) para donwload:
Modelo de RAP (Relatório Ambiental Prévio) (191 Kb)
Modelo de planta do sistema completo de tratamento (1,6 Mb)
Na Austrália e em outros países essa já é uma prática comum, divulgadas pelo movimento da permacultura. Vamos fazer o nosso movimento seguindo os projetos a risca e ainda tentando melhorá-los no sentido da segurança e da economia.

Fonte: blog sítio dos herdeiros

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Plantação vertical de Morangos!

Simples, pouco espaço e porque não ter uma plantação de morangos em casa?

Ter uma plantação de morangos em casa pode ser mais fácil do que você imagina. Essa técnica de plantio vertical, requer pouco espaço. Em poucos meses, você estará colhendo seus moranguinhos sem nenhum tipo de pesticida.
Plantação vertical de morangos em tubo de pvc
Material necessário:
- 1 furadeira com um cortador de 5-7 cm
- 1 broca de 2 ou 3 mm para furar o cano d’água
- 1 cano de pvc de 100mm ou 150mm de diâmetro.
- 1 tampa de pvc no mesmo diâmetro
- 1 cano fino de 15mm
- 1 rolha
- 1 faca
- fita adesiva
- 1 manta de Geotextile (tecido impermeabilizante)
- barbante para amarrar a manta
- adubo fertilizante
- brita
- pés de morango
- 1 caixa grande
Plantação vertical de morangos em tubo de pvc
Plantação vertical de morangos em tubo de pvc
Plantação vertical de morangos em tubo de pvc
Plantação vertical de morangos em tubo de pvc
Plantação vertical de morangos em tubo de pvc
Detalhes e instruções no Urban GreenSpace (em inglês).

Coma frango!


         O Globo Repórter da última sexta-feira (8) entrou na discussão que divide os brasileiros. Quem se alimenta melhor? Os que comem muita carne? Ou os vegetarianos?

         Em resposta às informações dadas pela nutricionista clínica funcional Flávia Cyfer, a União Brasileira de Avicultura emitiu a seguinte nota de esclarecimento:

         "Com relação aos comentários feitos pela nutricionista Flávia Cyfer na edição do programa Globo Repórter desta sexta-feira (8/11), mencionando hormônios em aves, a União Brasileira de Avicultura (UBABEF) esclarece que não são utilizados hormônios na criação das aves no Brasil. 

         Seu crescimento é influenciado, principalmente, pelo melhoramento genético por seleção natural (com o cruzamento de animais de melhor ganho de peso), nutrição, ambiência e cuidados adequados. Não há qualquer adição de hormônios em sua criação. 

         A presença de hormônio em aves é um mito utilizado para justificar o crescimento e o menor tempo de abate dos frangos comerciais. Pesquisas mostram que a seleção genética é responsável por 90% da eficiência no ganho de peso. As evoluções nas áreas da genética e da nutrição (com base em dieta balanceada e eficiente), além do manejo nutricional e sanitário, resultam em uma ave que requer aproximadamente 1/3 do tempo e 1/3 do total de alimento de uma ave desenvolvida na década de 1950, por exemplo. 

         No Brasil há um rígido controle sanitário promovido anualmente pelo Ministério da Agricultura, por meio do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), com análises sobre a ocorrência de resíduos nos produtos – desde a implantação do PNCRC, nunca foram constatadas ocorrências de utilização de hormônios. Em seu último levantamento, foram realizadas 3,7 mil análises em aves voltadas para o consumo do mercado interno e para a exportação. 

         Nenhuma das análises deu resultado positivo para substâncias de ação anabolizante – assim como as demais análises realizadas em anos anteriores. O levantamento promovido pelo MAPA é o principal atestado sobre o elevado padrão produtivo da avicultura brasileira. 

         A técnica também seria economicamente inviável, devido ao grande número de aves criadas para abate. Em 2012 a produção foi de 12,645 milhões de toneladas. O frango comercializado no Brasil é o mesmo vendido no mercado internacional, que impõe sérias condições sanitárias para os produtos que importa. 

         A proibição ao uso de hormônios é uma delas, por isso nossas granjas e frigoríficos passam por constantes inspeções de técnicos estrangeiros, assim como é comum a aplicação de diversos testes na carne de frango na chegada ao porto de destino. O fato de o Brasil ter se tornado, a partir de 2004, o maior exportador mundial do produto, representa um atestado à qualidade e à sanidade de nosso produto, que está em mais de 150 países e com vendas de quase 4 milhões de toneladas para o exterior".


Fonte: Globo repórter 

domingo, 10 de novembro de 2013

Manejo alimentar - Galinha caipira

Tem como objetivo principal suprir as necessidades nutricionais das aves em todos os seus estágios de desenvolvimento e produção, otimizando o crescimento, a eficiência produtiva e a lucratividade da exploração, já que o custo com alimentos representa 75% do custo total de produção.
O manejo alimentar proposto para o sistema alternativo de criação de galinhas caipiras prevê a integração das atividades agropecuárias, com o aproveitamento de resíduos oriundos da atividade agrícola. Tal fato não só permite a redução dos custos de produção, como também, a agregação de valores aos produtos, pois utiliza resíduos agrícolas, como a parte aérea da mandioca (folhas), que normalmente são abandonados no campo, transformando-os em proteína animal. Além da parte aérea da mandioca, que é rica em proteína, é possível se utilizar as raízes de mandioca, suas cascas e crueiras, que são subprodutos da fabricação da farinha e da goma de mandioca.


Outra fonte de alimento rico em proteína que normalmente é pouco aproveitada, embora apresente enorme potencial para a alimentação de galinhas caipiras, é o farelo de arroz, cujos teores de proteína bruta são de aproximadamente 15%. Este produto resulta do processo de beneficiamento dos grãos de arroz para consumo, sendo relativamente fácil de ser obtido, principalmente nas unidades agrícolas familiares que adotam o sistema de cultivo do arroz.
Por serem animais não ruminantes, as aves exigem que os alimentos contenham pouca fibra vegetal e sejam fornecidos de forma balanceada e devidamente triturados, a fim de facilitar a digestão. Alimentos fibrosos apresentam baixa digestibilidade, elevam os custos e atrasam o desenvolvimento das aves. Dessa forma, a dieta deve ser estabelecida de acordo com a exigência nutricional de cada fase do seu desenvolvimento, sendo que a formulação da ração deve ser feita com base nos teores de proteína apresentados por cada um de seus componentes, na sua eficiência alimentar.

Exemplo de uma ração formulada a partir de vários ingredientes e considerando-se as diferentes fases de desenvolvimento das aves.

Além dos produtos indicados, podem-se utilizar vários outros produtos, como fonte alternativa de alimentos para as aves, tais como fenos de feijão-guandu ou leucena, ou vagens moídas de faveira (Parkia platicephala), que é uma espécie abundante no Piauí. No caso de se utilizar qualquer uma dessas fontes de alimento, os seus teores de proteína devem ser considerados, a fim de permitir a formulação correta das rações e proporcionar um desempenho adequado das aves, conforme Tabela:

Desempenho esperado para as aves no sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
 
Os cálculos para estimativa de desempenho advêm da evolução zootécnica da espécie, onde com base no consumo de ração (CR) e do ganho de peso (GP) de cada fase ou de todo o ciclo reprodutivo estima-se, também, a conversão alimentar (CA), que é a razão entre as duas variáveis inicialmente citadas.

Galinha comendo o próprio ovo!

Olá pessoal, passei um fim de semana distante e constatei um problema em minha criação...a galinha começou a comer um ovo e peguei no flagra...pelo que vi o maior interesse dela foi pela própria casca...

Vou tentar resolver o problema e pesquisei na net sobre o problema, a melhor orientação que encontrei foi a seguinte:

Existe um ditado que quando a galinha como ovo é porque está pedindo para morrer. "Isso pode ser verdade, porque a galinha quando começa a bicar e comer ovo é difícil de parar. Muitas vezes é melhor descartar uma ave desta que acaba sendo uma maçã podre no resto e substituir por outra ave que não esteja bicando", diz o criador Ricardo Bianchi.Agora quando se trata de uma galinha boa, poedeira que valha a pena manter. "Quando uma galinha nova poedeira que valha a pena pode-se tentar tirar esse vício dela. Para isso a gente deve atacar as duas principais razões por que ela está bicando esse ovo. Normalmente é por uma deficiência de proteína na ração ou até por causa de água, por ser de água de má qualidade ou água quente".Se a água estiver com mau cheiro ou contaminada, a galinha pode rejeitar e aí ela busca beber a clara do ovo.


O criador informa quais são as fontes principais da proteína na ração da galinha. "Principalmente a soja e a farinha de carne".Além desses dois problemas da proteína e da água, tem mais uma dica. "A dica seria pra tentar recuperar a ave seria coletar os ovos mais vezes ao dia. Não deixar o ovo lá tanto tempo e a galinha fica tentada a bicar e comer. Outra dica é cortar ou queimar a ponta do bico da galinha, mas cuidado para não cortar a língua junto".Além da proteína, a falta de cálcio também pode levar a galinha a comer os ovos

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Incubar...

Como disse ontem, passamos para um novo estágio: A Expansão!

Hoje não deu pra colocar os 20 ovos que havia dito, mas coloquei 17.

Espero que obtenha uma taxa alta de sucesso, visto que o problema agora não será mais a chocadeira.

Para quem não tem nenhuma noção de como se faz uma, Não é a minha, mas é uma sugestão:


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Expandir?

Na minha Granja caseira amadora, podemos assim dizer já que estamos em profissionalização, podemos atravessar um momento crucial: A Expansão!

Isso mesmo, Expandir.
Devemos fazer? E os custos? E os riscos agregados?

Por partes, quem acompanha meus textos ou postagens já percebeu que não falo apenas dos pintos e das criações que estou fazendo...como falei, é questão de muita paciência e fazer todos os posts relacionados a minha criação não traria nada atraente ao blog, por isso diversificamos agregando assuntos relativos a criação familiar, semi-intensivo, intensivo, hortaliças, agricultura familiar etc...

Falamos também da existência de uma chocadeira artesanal que eu fiz e que venho insistentemente testando seu iminente sucesso. Fato é que hoje podemos gozar de um aproveitamento muito bom e isso pode permitir a nós, pensarmos em expandir a nossa criação.

Tínhamos uma produção natural de 4 a 10 pintos. Com a chocadeira (que possui capacidade de apenas 22 ovos) aumentamos neste primeiro mês para 21 pintos numa reprodução natural e forçada em chocadeira.

As galinhas caipiras não são boas de choco, por esse motivo mantemos em nosso quintal galinhas de capoeira.

Estamos em novembro de 2013 e só agora, desde janeiro ou fevereiro, venho tentando executar com qualidade minha chocadeira. O fato é que só encontrei as informações que queria para fazê-la funcionar após muita leitura e observação. Então, Hoje ela funciona mesmo.

Posso prever uma produção de 20 pintos numa taxa de sucesso alta.

Vou ativar minha chocadeira amanhã, dia 08 de novembro com cerca de 20 ovos, mas vamos deixar chegar lá pra ver se as galinhas vão por mesmo não é?

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Sebrae: Como criar galinha caipira?

Fonte: Otsugu
Conheça as alternativas que promovem lucro aos produtores
A galinha caipira pode ser criada de várias maneiras possíveis, desde a criação de subsistência até a comercial com fins lucrativos. Neste texto, será apresentado o sistema semi-confinado padrão Label-Rouge, que também serve como referência para a criação de fundo de quintal.

Os produtores que desejam ter uma criação de fundo de quintal, mas que seja produtiva, devem obter galinhas caipiras com um bom galo de raça (Plymout Rock Barrada, New Hampshire ou Rhodes). Juntos, as caipiras e o galo certamente farão o galinheiro funcionar, facilitando o manejo.

O ideal seria inicialmente dez frangas no início de postura com sete meses para um galo já adulto de 1 a 2 anos de idade. Para os criadores mais experientes a raça do galo pode ser qualquer uma das três, de dupla aptdão puros, dando preferência aos altos, com pernas compridas, canelas grossas, peito largo e olhos muito vivos. Quantos às caipiras, recomenda-se não comprar de um mesmo criador, a fim de garantir a variedade na produção e evitar doenças consanguíneas.

Avicultura alternativa
Uma outra forma de criação é a profissional, conhecida como avicultura alternativa, onde o criador inicialmente comprará os pintinhos já sexados, com a finalidade de engorda e abate ou de fazer seu próprio plantel com incubadoras artificial. Se o produtor comprar a linhagem label-rouge, paraíso pedrês ou outras linhagens aprovadas, deve obter galos puros das raças plymouth rock-barrada, new hampshare e rhodes. Dessa forma, o cruzamento garantirá alta produtividade.

Construção do galpão
Uma das inúmeras diferenças do frango caipira brasileiro para o frango de corte tradicional é que pode ser criado solto, confinado ou mesmo semi-confinado, dependendo do interesse do criador. Partindo deste conceito, o galpão pode ser novo ou uma antiga instalação da propriedade. Todo local coberto e cercado torna-se um galpão em potencial, dependendo apenas da quantidade que se deseja criar e a que fim se destinará.

Uma boa recomendação que deve ser seguida na construção do galpão é orientar a sua cunheira no sentido leste-oeste. Dessa maneira, haverá menor incidência de sol no interior do galpão na época de calor e mais insolação nos períodos de frio. O galpão deve estar localizado em um local de fácil acesso. Outro fator importante são as cortinas de proteção contra frio e chuva, que podem ser feitas de sacos plásticos de ração, bambu, sapé, madeira e ráfia, desde que sejam seguros e permitam a passagem de luz solar para o interior do aviário. O manejo das cortinas é muito importante, pois através delas, a umidade e a temperatura interna do galpão são controladas.

Nos primeiros 10 a 15 dias de vida das aves, recomenda-se que as cortinas fiquem levantadas. Depois que as aves estão empenadas, deve-se manter as cortinas abaixadas, levantando somente nos horários frios, durante chuvas ou ventos mais fortes.

Os piquetes para pastagens das aves é recomendável,  podendo ficar ao lado dos galpões. Não pode faltar sombra e água, de preferência corrente. A formação dos piquetes tem o papel fundamental nesse estilo de criação, já que a ave precisa de espaço para andar e desenvolver sua musculatura. Os capins e gramas mais usados para piquetes são os mais protéicos, como coast-cross ou tiffiton, quicuio, napier e a grama estrela africana.

O frango caipira necessita, depois de 30 dias, de dois tipos de comedouros: um para ração comercial e outro para ração alternativa. O processo de alimentação desta ave, nos primeiros dez dias segue o tradicional. Usam-se bandejas ou comedouros tubulares infantis que são gradativamente substituídos por comedouros adultos.

Manejo Físico
Um hidrante deve fornecer a primeira água a ser consumida pelas aves, que pode ser comercial ou caseiro (300g de açúcar/6 litros de água). Além disso, as aves podem ser alojadas em pinteiros ou criadas diretamente nos galpões nos círculos de eucatex com aquecedores ou campânulas de gás, resistência elétrica ou lâmpadas infra-vermelho nos primeiros trinta dias.

A partir da terceira semana, recomenda-se que as aves sejam liberadas pela manhã para um passeio, visando o desenvolvimento da musculatura, à tarde devem ser recolhidas. Um programa de iluminação é necessário para desenvolvimento sexual das aves, maior uniformidade e maior produção. Isso pode ser feito com lâmpadas de 60 watts dispostas a 2 metros da entrada do galinheiro, com 4 metros de distância uma das outras e 3 metros de altura.

Nas primeiras 8 semanas de vida da ave - luz natural; De 9 a 16 semanas - 12 horas de luz; De 17 a 18 semanas - 14 horas de luz; De 19 a 75 semanas - 17 horas de luz. A cama no galpão deve ser feita com maravalha de forma uniforme com aproximadamente oito centímetros de espessura.

Se desejar incubar os ovos, a temperatura da incubadeira deve ficar aos 38° C com umidade relativa do ar de 65% e viragem dos ovos pelo menos três vezes ao dia ou no sistema automático de 2 em 2 horas a partir do 1º ao 18º dia de incubação, sendo que o período para incubação é de 21 dias.

Os ovos devem ser limpos se estiverem sujos e só podem ser colocados na incubadeira depois de 7 dias e nunca depois do 10° dia (em condição normal de temperatura ambiente). Além disso, deve ser virado pelo menos uma vez ao dia - esse período dos 7 dias é para formação completa da câmera de ar dentro do ovo que o pintinho utilizará.

Principais procedimentos de manejo sanitário 
A higienização dentro e fora do galpão, independente do seu tamanho é importantíssima, pois evita diversos problemas sanitários na criação:
•    Manter os galpões sempre limpos e desinfetados a cada criada
•    Deixar o galpão vazio pelo menos por 15 dias após a desinfecção
•    Aplicar corretamente as vacinas e medicamentos necessários
•    Evitar o trânsito de pessoas e animais ao redor do galpão
•    Não guarde restos de cama do lote anterior
•    Ter pedilúvios e rodolúvios em todas as entradas e saídas das instalações
•    Recolher aves mortas se possível incinerá-las
•    Fazer o controle de insetos e roedores nas instalações

Como proceder com a limpeza e desinfecção das instalações: 
•    Retirar toda a cama antiga
•    Passar lança chamas em todo o chão do galpão
•    Lavar o galpão com água e sabão
•    Pulverizar com desinfetante (Formol 5% a 8%)
•    Desinfetar todos equipamentos do galpão
•    Recolher entulhos ao redor do galpão
•    Manter os equipamentos em perfeito estado
•    Colocar veneno de rato e inseticida (dentro do galpão "Cuidado")
•    Só liberar o galpão depois de 15 dias para nova criada. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Como nascem os pintinhos???

Como nascem os pintinhos? Como nascem os pintinhos?
Os pintinhos (que se chamam pintainhos com um dia) nascem a partir do ovo (óvulo germinado), que é uma célula viva, cheia de nutrientes e que representa o meio natural e de reprodução das aves.
O desenvolvimento do embrião dentro do ovo acontece em duas fases: antes e depois da postura da galinha. A fase antes da postura dura cerca de 26 horas. Já a fase pós-postura demora 504 horas, ou 21 dias. No período após a postura, os fatores mais importantes que irão afetar o nascimento dos pintinhos são a temperatura (deve estar ao redor dos 37oC), umidade relativa do ar (55%), viragem dos ovos e ventilação adequada.
A seguir você conhecerá as principais alterações que ocorrem no período de incubação:
No 1º dia:
Início da formação do aparelho digestivo, sistema nervoso e dos olhos e aparecimento das ilhotas de sangue.
Até 2º dia:
Formação dos vasos sanguíneos e do coração, que começa a bater.
Até 3º dia:
Início da formação das narinas.
Até 4º dia:
Começa a formação da boca e da língua.
Aos 5 dias:
Formação do estômago verdadeiro (proventrículo) e do estômago mecânico (moela).
Aos 6 dias:
Início da formação do bico.
Aos 7 dias:
O abdome se torna saliente devido ao desenvolvimento das vísceras.
Aos 8 dias:
Início da formação das penas.
Aos 9 dias:
O embrião começa a ter aparência própria da espécie.
Aos 10 dias:
Os poros da pele estão visíveis a olho nu.
Aos 11 dias:
O corpo e o pescoço assumem a forma característica das aves.
Aos 12 dias:
Completa-se o empenamento.
Aos 13 dias:
Aparecem as escamas e as unhas.
Aos 14 dias:
O embrião dirige a cabeça para a câmara de ar.
Aos 15 dias:
O corpo e a cabeça são mais proporcionais ao tamanho.
Aos 16 dias:
O embrião está emplumado.
Aos 17 dias:
O bico está voltado para a câmara de ar.
Aos 18 dias:
O embrião está quase do tamanho normal.
Aos 19 dias:
O embrião ocupa totalmente o ovo, exceto a câmara de ar.
Aos 20 dias:
O embrião rompe as membranas que o envolvem e começa a respirar através da câmara de ar.
Aos 21 dias:
O pinto emerge da casca (eclosão), ocorrendo a secagem das penas e a cicatrização do umbigo.

O que é o choco?

É um processo fisiológico natural que ocorre nas aves e que possibilita o fornecimento de condições naturais favoráveis (temperatura, umidade, viragem e ventilação) para o desenvolvimento do embrião dentro do ovo, permitindo assim a perpetuação da espécie.

Atualmente, nas galinhas selecionadas, a choca natural foi substituída pelas incubadoras artificiais de grande porte, com capacidade para até 200 mil ovos, para atender à grande demanda do mercado.

Essas máquinas são reguladas para permitir o fornecimento das condições adequadas para o desenvolvimento dos embriões e nascimento de pintinhos saudáveis.

Fonte: http://www.cnpsa.embrapa.br

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